quinta-feira, 5 de maio de 2016

Vamos se motivar! Será que o vento


Você acorda mal humorado na segunda-feira, chega ao trabalho desmotivado, inveja os empreendedores que podem fazer o seu horário (#sqn) e começa a pensar em tudo o que não funciona na empresa, na cidade, no País e no mundo, reclama dos processos, do chefe, do clima, da qualidade do cafezinho, do computador que você usa, do trânsito, do salário, do colega de trabalho… Vou parar por aqui porque ninguém aguenta essa bad vibe. Aliás, já parou pra pensar em quanta negatividade você gera com esses pensamentos e reclamações?
Na verdade, se tudo ao redor vai mal, é hora de desembaçar os óculos. Desculpa, mas o “problema” pode não ser o mundo a sua volta. A “culpa” da sua desmotivação pode não ser da empresa, do trabalho, da sociedade, do governo. Você me autoriza a ressignificar o conceito de culpa? Que tal trocar o termo culpa por responsabilidade? Você fica confortável? Quando assumimos responsabilidade por nossas vidas, por nosso sucesso, por nossa felicidade, temos mais chances de obter aquilo que desejamos. Por outro lado, reconhecer que é nossa escolha não fazer nada para mudar pode ser algo incômodo.
vento
DAQUI EM DIANTE, SE QUISER CONTINUAR ACOMODADO, NÃO LEIA!
Nossas crenças interferem nos nossos pensamentos, que interferem nas nossas emoções, que impactam nossos comportamentos e, consequentemente, nossos resultados. Quer ver um exemplo?
  • Resultado: Carreira estagnada, vida chata, estresse e desânimo
  • Comportamento: Inércia. Aguardando os acontecimentos. Engolindo sapos para não correr o risco de ser demitido. Evitando ter muita iniciativa para não gerar conflito, não chamar atenção.
  • Emoções: Medo, sensação de impotência, baixa auto estima
  • Pensamentos: Odeio esse emprego, mas não posso abrir mão desse salário, desses benefícios… E se eu for demitido? Como vai ser? O mercado está péssimo. Não vou conseguir me recolocar com essa crise.
  • Crença:  Uma pessoa bem sucedida tem um emprego estável.
Percebeu? Leia de baixo para cima para ver a relação. Quer outro?
  • Resultado: Corpo no emprego, cabeça nos projetos pessoais, baixa produtividade, falta de foco
  • Comportamento: Mil ideias e projetos nos caderninhos, leitura de livros, blogs e sites de empreendedorismo com olhar de “um dia quem sabe”, justificativas prontas para dizer por que empreender não é uma boa opção.
  • Emoções: Frustração, sensação de perda de tempo, invejinha branca
  • Pensamentos: Eu adoraria trabalhar por conta própria, mas não tenho perfil pra empreender. Se eu tivesse dinheiro, eu empreenderia. Fulaninho consegue, porque tem “estrela”.
  • Crença:  Para empreender tem que ter perfil e muito dinheiro.
Quer que eu desenhe? Brincadeira, mas uma boa imagem para compreender essa relação é a de um iceberg, sendo que, na ponta, visíveis, estão os comportamentos e os resultados. Abaixo do nível do mar, invisíveis, estão as emoções, os pensamentos e as crenças. A grande questão é conseguir ter consciência de que nossos resultados são reflexos do que acreditamos. Não estou falando: “pense positivo e vai aparecer o emprego dos sonhos ou um investidor-anjo”. Não é isso. Estou sugerindo que você observe seus resultados e tente identificar que crenças estão lá embaixo drenando sua iniciativa para buscar mais plenitude e felicidade.
Um bom exercício é escrever os resultados que você quer alcançar e depois os comportamentos, emoções, pensamentos e crenças que deveria ter para sustentar o que deseja. Depois compare. É um bom começo para tomada de consciência.

http://priscilasaboia.com.br/personalorganizer/anda-desmotivado-culpapode-nao-ser-trabalho/p/

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